Fogo pode ser apagado. CONSEQUÊNCIAS NÃO SE APAGAM

As queimadas em terrenos têm como consequências a destruição da vegetação e do solo, além de colocar em risco a segurança das pessoas. As queimadas afetam a qualidade do ar e, como consequência, aumentam as doenças respiratórias. As queimadas sujam quintais e casas e, como consequência, levam ao desperdício de água.

 

Prefeitura reforça campanha contra queimadas durante período de estiagem

Fumaça prejudica o meio ambiente e agrava doenças respiratórias; denúncias devem ser feitas aos órgãos responsáveis

Com o avanço da estiagem, a Prefeitura de Araraquara intensifica sua campanha de combate às queimadas urbanas e reforça os alertas sobre os riscos ao meio ambiente e à saúde da população. A ação, promovida pelas secretarias municipais de Comunicação e Meio Ambiente com apoio da CPFL, tem como tema: “Fogo pode ser apagado. Consequências não se apagam.”

campanha queimadas atualizada (1)

 

A campanha está sendo veiculada em diversos meios de comunicação, incluindo mídias digitais, rádios locais, outdoors, busdoors, materiais impressos e faixas espalhadas pela cidade. O objetivo é ampliar o alcance da mensagem, promover a conscientização e orientar a população sobre os prejuízos provocados pelas queimadas e a importância da denúncia.

Incêndios em terrenos baldios e em áreas verdes causam sérios danos ambientais, comprometem a qualidade do ar e impactam diretamente a saúde pública. As queimadas poluem o meio ambiente e contribuem para acelerar o efeito estufa. Também prejudicam a qualidade do solo e os mananciais, além de causar danos à fauna e à flora.

Entre os efeitos nocivos da fumaça para a saúde estão tosse seca, ardência na garganta, olhos irritados, cansaço, dor de cabeça e agravamento de doenças respiratórias como asma, bronquite e rinite, levando a complicações graves, principalmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.

Além disso, as queimadas aumentam o risco de acidentes de trânsito, podem danificar as redes elétricas e exigem um grande volume de água para a remoção da fuligem. Esse uso excessivo contribui para o desperdício de um recurso cada vez mais escasso, com potencial para elevar os custos na conta de água e até provocar racionamentos.

Diante dessa realidade, a CPFL também está mobilizada para minimizar os impactos, principalmente em relação ao fornecimento de energia em meio às condições climáticas que favorecem as queimadas. Nos últimos meses, a distribuidora intensificou o planejamento para a prevenção, detecção e resposta operacional às ocorrências próximas à rede elétrica.

A preparação envolve a articulação conjunta com prefeituras e órgãos públicos que atuam no combate ao fogo e no monitoramento de ocorrências. A CPFL Energia conta ainda com o apoio de consultorias especializadas, como a Ampere, que auxilia as distribuidoras do grupo com soluções estratégicas baseadas em mapas, previsões meteorológicas e análises climáticas.

Entre as ações desencadeadas pelas concessionárias estão avaliações para relocação de linhas, ampliação das faixas de segurança, planos para inspeção e manutenção de redes e de manejo de vegetação específicos para as áreas consideradas críticas. Outra frente da CPFL Paulista contra as queimadas são as atividades de orientação junto a comunidades e associações, como de produtores rurais, por meio da campanha permanente Guardião da Vida.

A Prefeitura reforça que a legislação municipal proíbe expressamente a prática de queimadas na zona urbana, caracterizando-a como crime ambiental. A Lei Complementar nº 979/2022 prevê multas que variam de 10 a 5.000 Unidades Fiscais do Município (UFM), o equivalente a R$ 769,90 a R$ 384.950,00 em 2025. A fiscalização é feita pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente com base em denúncias e vistorias de rotina.

A população pode colaborar de forma ativa na prevenção de queimadas ao adotar algumas atitudes simples e responsáveis no dia a dia. É fundamental não acumular nem queimar folhas, galhos, capim, madeiras, lixo, papéis, móveis ou qualquer tipo de material. O lixo doméstico precisa ser devidamente ensacado e encaminhado à coleta comum, enquanto resíduos recicláveis devem ser destinados à coleta seletiva. Já os entulhos da construção civil e materiais volumosos podem ser descartados em caçambas ou áreas licenciadas para esse fim. Também não se deve jogar lixo ou resíduos em terrenos baldios, praças, ruas, calçadas ou margens de córregos, pois esses materiais podem ser incendiados com o intuito de “limpar” o local. Essa prática nociva é também um costume equivocado da população que não se dá conta dos muitos prejuízos causados à própria saúde e à natureza.  

Outra medida necessária é a manutenção de barreiras de proteção ou faixas de vegetação desbastada — conhecidas como aceiros — ao redor de propriedades ou áreas verdes, para impedir a propagação do fogo em caso de incêndio. Também é essencial não descartar pontas de cigarro acesas em vias públicas e terrenos. Por fim, é importante orientar e compartilhar essas informações com familiares, vizinhos, amigos e toda a comunidade, promovendo a conscientização coletiva sobre a importância da prevenção.

Em caso de incêndio ou queimada, os moradores devem acionar o Corpo de Bombeiros pelo 193 e fazer denúncias por meio dos canais oficiais:

 

Secretaria Municipal de Meio Ambiente: 3339-5000 / 3335-7040

Guarda Civil Municipal: 153

Ouvidoria Municipal: 156

Defesa Civil: 199

Polícia Militar Ambiental: 3331-3797

Cetesb: 3332-2211

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